Cimento Portland
Conheça um pouco da história e também da importância desse material que certamente é um dos principais elementos das construções, devido a sua grande utilidade.
O cimento portland, tal como hoje mundialmente conhecido, foi descoberto na Inglaterra
por volta do ano de 1824, e a produção industrial foi iniciada após o ano de 1850. Ele é um pó fino com propriedades aglomerantes, aglutinantes ou ligantes, que endurece sob ação da água. Como resultado depois de endurecido, o mesmo não se decompõe mais (ABCP, 2002).
O cimento é o principal elemento dos concretos e é o responsável pela transformação da mistura de materiais que compõem o concreto no produto final desejado. Composto de clínquer e de adições, sendo o clínquer o principal componente, presente em todos os tipos de cimento.
Clínquer
O clínquer tem como matérias-primas básicas o calcário e a argila, é um ligante hidráulico, que endurece em contato com a água. Para a sua fabricação, a rocha calcária inicialmente britada e moída é misturada
com a argila moída. A mistura é submetida a um calor intenso de até 1450°C e então bruscamente
resfriadas, formando pelotas. Assim após processo de moagem, o clínquer transforma-se em pó finalmente.
As adições são matérias-primas misturadas ao clínquer no processo de moagem, e são elas
que definem as propriedades dos diferentes tipos de cimento. As principais adições são o gesso, as
escórias de alto-forno, e os materiais pozolânicos e carbonáticos.
Os tipos de cimento que existem no Brasil diferem-se também em função da sua composição, como o
cimento portlando comum, o composto, o de alto-forno, o pozolânico, o de alta resistência inicial,
o resistente a sulfatos, o branco e o de baixo calor de hidratação.
Os de uso mais comuns nas construções são o CPII E-32, o CPII F-32 e o CPIII-40. Outro cimento o CPV-ARI é também muito utilizado em fábricas de estruturas pré-moldadas.
Finalmente agora você pode entender o porque esse material é tão importante.
Fontes: ABCP (2002) e Notas de Aula Prof. Dr. Paulo Sérgio dos Santos Bastos. Fundamentos do Concreto Armado (2006).
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